Isenção do IR até R$ 5 mil é aprovada na Câmara: o que muda para você?
- Tax Check

- 2 de out.
- 2 min de leitura
A Câmara dos Deputados aprovou o PL 1087/25, que amplia a isenção do Imposto de Renda para pessoas físicas e cria novas regras de tributação para altas rendas e dividendos.
Essa mudança, se aprovada também no Senado até o fim do ano, já vale para 2026 e promete impactar diretamente milhões de brasileiros.

O que muda na prática?
Isenção até R$ 5 mil: quem ganha até esse valor não pagará IR;
Isenção parcial até R$ 7.350: valores intermediários terão descontos proporcionais;
Altas rendas: quem recebe mais de R$ 50 mil por mês passa a ter tributação mínima obrigatória;
Dividendos: pagamentos acima de R$ 50 mil de uma mesma empresa para pessoa física terão 10% de IR na fonte.
Quem ganha e quem paga mais?
Segundo o governo, 16 milhões de pessoas deixarão de pagar Imposto de Renda. Já cerca de 141 mil contribuintes de alta renda passarão a contribuir mais, equilibrando a carga tributária.
Hoje, muitos desses contribuintes de alta renda pagam apenas 2,5% de imposto efetivo. Com as novas regras, a alíquota mínima sobe para 10%.
Por que isso importa?
A mudança é vista como o primeiro passo para corrigir distorções históricas do sistema tributário. De um lado, amplia a isenção para a base da população. Do outro, cria limites para que quem tem ganhos muito elevados não escape de contribuir de forma justa.
Além disso, o projeto já trouxe disputas políticas intensas no Congresso e deve seguir assim até o Senado.
O que esperar daqui para frente?
Se aprovado, o projeto entra em vigor em 2026. Mas é importante que empresas e pessoas físicas de alta renda já se preparem para os impactos, especialmente na gestão de dividendos e planejamento tributário.
Essa mudança pode afetar diretamente sua vida financeira e a forma como sua empresa organiza dividendos.
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